Como o Manchester City se reergueu no Fim da Temporada
O Manchester City começou muito mal a temporada. Hoje, já está novamente brigando no topo da Premier League. Como

Quem olha a tabela hoje pode até esquecer. Mas a verdade é que o início da temporada foi um desastre para o Manchester City — pelo menos dentro dos padrões quase sobre-humanos que Pep Guardiola estabeleceu desde que chegou à Inglaterra.
Com atuações abaixo da média, derrotas inesperadas e clima pesado no vestiário, parecia que o império dos Citizens estava finalmente ruindo. No entanto, com ajustes pontuais, coragem tática e paciência, o Manchester City ressurgiu como uma fênix. Mas como isso aconteceu? Confira a análise!
Manchester City: início caótico e crise interna
Logo nas primeiras rodadas, a coisa já começou torta. E a ausência de Rodri, peça-chave no equilíbrio tático do time, pesou demais. Sem ele, a segurança e o domínio do meio-campo foram comprometidos. A transição ofensiva ficou lenta. A cobertura defensiva, desorganizada.
Além disso, o elenco mostrou sinais claros de desgaste. Kevin De Bruyne, Gundogan e Kyle Walker — que já saiu para o Milan — não conseguiram entregar a mesma intensidade de sempre. E mesmo nomes badalados como Foden, Grealish e Bernardo Silva oscilaram bastante.
A confiança, naturalmente, foi evaporando. E quando isso acontece, até um time treinado por Guardiola parece comum. A gota d’água veio na derrota para o Manchester United, por 2 a 1. Não foi só a rivalidade — foi a forma como jogaram. Bernardo Silva deu uma entrevista irritado após a partida e resumiu com frieza as atitudes da equipe dentro de campo: “Parecia time sub-15″ – Disparou o craque.
Guardiola muda o jogo e o Manchester City responde
Com alguns problemas no vestiário e as críticas crescendo, Guardiola fez o que poucos treinadores têm coragem: assumiu seus erros, admitiu que precisava evoluir e fez mudanças na equipe.
O espanhol passou a testar novas formações. Algumas deram errado, mas outras foram cruciais para o renascimento do time. A chegada de reforços como Omar Marmoush, Nico González e Khusanov trouxeram sangue novo, energia e mais competitividade para o elenco.
Marmoush, por exemplo, deu profundidade e intensidade ao ataque. Já Khusanov surpreendeu na defesa com personalidade. Nico González foi ganhando minutos e deu opções no meio. Aos poucos, o Manchester City reencontrou sua identidade.
Com as mudanças, a confiança voltou. E com confiança, o futebol flui. O jogo posicional, as triangulações curtas, a marcação por zona… tudo começou a fazer sentido de novo.

Manchester City: reta final com moral e Guardiola renovado
Hoje, o City está em terceiro lugar, com 64 pontos. Ainda briga diretamente pela vaga na Champions e tem totais condições de conseguir. A campanha ainda é irregular comparada a anos anteriores, mas o mais importante foi recuperado: o espírito vencedor.
Vale lembrar: o elenco passou por um colapso físico e mental. E isso é natural no futebol de altíssima exigência que Guardiola propõe. Por isso, a renovação contratual do técnico para a temporada 25/26 é uma ótima notícia. Mostra que há plano, comando e ambição.
O Manchester City caiu, sim. Mas soube levantar. E isso é o que separa os grandes dos gigantes. Para a próxima temporada, o City deve vir ainda mais fortalecido em busca de títulos.
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