Seleção Brasileira: Esperava Mais da Estreia de Carlo Ancelotti
Neste texto vamos analisar a estreia de Ancelotti, além de falar sobre o retorno de Richarlison, na Seleção. Vamos

O italiano Carlo Ancelotti finalmente fez sua estreia no comando da Seleção Brasileira, mas o primeiro jogo não foi lá grandes coisas. Uma partida sem gols contra o Equador fora de casa foi o cartão de visita de Carleto.
Neste texto vamos analisar a estreia de Ancelotti, além de falar sobre o retorno de Richarlison, na Seleção. Vamos lá!
A Chegada de Carlo Ancelotti
Primeiramente, é preciso ter noção de que estamos falando sobre a chegada de um dos maiores treinadores do mundo. Afinal, Carleto venceu cinco vezes a Liga dos Campeões e é o único técnico a vencer todas as cinco grandes ligas da Europa: Milan (Seria A), Chelsea (Premier League), PSG (Ligue 1), Bayern de Munique (Bundesliga) e Real Madrid (La Liga).
Além do currículo, a contratação de Carlo Ancelotti envolveu uma grande novela. Em um momento a CBF anunciava que o técnico viria, em outro, o Real Madrid negava. Até que, após uma temporada abaixo pelo Real Madrid, o italiano confirmou o acerto com a CBF.
(Vale lembrar que na temporada abaixo pelo Real, a equipe foi vice-campeã da Copa do Rei e La Liga, e caiu nas quartas de final da Liga dos Campeões.)
Toda essa ansiedade criada em torno da contratação junto da grandeza do técnico, criou terreno fértil para aumentar a expectativa em sua estreia pela Seleção. A estreia, no entanto, foi bem xoxa.
Equador x Brasil: Como Foi o Jogo
Afinal, quem esperava uma goleada, ou pelo menos uma partida emocionante, foi surpreendido por um 0 x 0 chato, com poucas chances claras. Carleto trouxe uma nova composição para equipe, algo inimaginável sob o comando de Dorival Jr ou Fernando Diniz.
A equipe jogou em um 4-3-3, com Casemiro e Bruno Guimarães de volante e Gerson como meia de criação a frente deles. Não funcionou. O destaque da partida, inclusive, foi a falta de criatividade no meio-campo.

O trio de ataque formado por Vini Jr, Estevão e Richarlison também não deu liga. O atacante do Palmeiras/Chelsea até fez um bom primeiro tempo, mas caiu no segundo e foi substituído. Vini Jr, por outro lado, tentou criar oportunidades em jogadas individuais, mas faltou refino no último passe. Por último, Richarlison correu e disputou bola.
Mas há um ponto positivo na partida de estreia de Ancelotti: o setor defensivo. A dupla de zaga Alexsandro e Marquinhos, junto dos laterais Alex Sandro e Vanderson, foram muito sólidos defensivamente. A participação de Casemiro em situações defensivas também contribuiu positivamente.
A Volta de Richarlison
Antes de encerrarmos a nossa análise, é preciso falar de Richarlison. O Pombo retornou à Seleção após um ano desde sua última convocação, mas não conseguiu demonstrar porque deveria ser o nove da canarinho. Para ser sincero, nesta primeira partida, Richarlison não conseguiu demonstrar porque deveria ser convocado.
Assim, o pombo parece cada vez mais sem espaço, se considerarmos opções como Matheus Cunha e Igor Jesus.

Conclusão
Finalmente, a estreia de Ancelotti não foi boa para quem tinha altas expectativas, mas seria um exagero crucificar um trabalho com apenas três treinos e um jogo. O próximo confronto da Seleção será contra o Paraguai, na Neo Química Arena. O que nos resta é esperar a primeira vitória do italiano com a amarelinha, mas sem altas expectativas.
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