Inter de Milão x Barcelona: Como foi a partida

A Champions League entregou mais um espetáculo inesquecível. Inter de Milão x Barcelona protagonizaram uma semifinal de tirar o fôlego — em todos os sentidos. Quem viu, presenciou um jogo histórico. Quem não viu… bom, perdeu uma aula de futebol europeu no mais alto nível.

O placar agregado terminou 7 a 6 para os italianos — maior somatório de gols da história das semifinais da competição. Mas mais do que números, foi a qualidade técnica, o equilíbrio tático e os momentos dramáticos que marcaram esse confronto. Um verdadeiro crime para o amante do futebol ter perdido essa partida. Então, confira ao menos a análise completa desse jogão!

Inter de Milão x Barcelona: Inzaghi começa melhor e domina o primeiro tempo

Sendo assim, era natural esperar que os técnicos viessem com o que têm de melhor. Simone Inzaghi manteve a postura reativa que caracteriza sua Inter: linhas bem definidas, ataque vertical, bolas longas e contra-ataques com Lautaro e Thuram.

E funcionou. A Inter de Milão se impôs no início do jogo, impulsionada pelo ambiente do San Siro e pela intensidade física dos seus atacantes. Lautaro abriu o placar aos 12 minutos. Em seguida, o argentino sofreu o pênalti que Çalhanoglu converteu com categoria. Dois a zero no primeiro tempo, com amplo controle defensivo dos italianos.

Do outro lado, Hansi Flick armou o Barcelona com a habitual linha alta e posse de bola sufocante. No entanto, a Inter neutralizou bem as ações ofensivas, principalmente pelos lados. Yamal e Raphinha não encontraram espaço. O meio criativo com Pedri e De Jong pouco conseguiu infiltrar. A defesa italiana, com Acerbi, Bastoni e Bisseck foi quase impenetrável na etapa inicial.

Inter de Milão x Barcelona: Barça cresce, empata e o drama toma conta

No entanto, o segundo tempo contou outra história. A Inter perdeu mobilidade. Lautaro, visivelmente lesionado, saiu aos 71 minutos. Thuram também mostrou sinais de desgaste. Com isso, os contra-ataques pararam de sair. A equipe recuou demais e viu o Barcelona crescer rapidamente no jogo.

Então, jogadores como Dani Olmo e Gerard Martín ajudaram a mudar o ritmo da partida, além de Yamal e Raphinha terem mais espaço pelos flancos. O Barça dominou com 71% de posse de bola, finalizou 17 vezes e começou a empilhar chances. Yamal, mais solto, desfilou sua classe: dribles, passes, jogadas individuais e muita ousadia. A defesa da Inter, que antes parecia sólida, passou a cometer erros de posicionamento.

Com gols de Eric García, Dani Olmo e Raphinha, o Barça virou o jogo para 3 a 2. Parecia o fim da linha para os italianos. Mas no apagar das luzes, Acerbi apareceu como um legítimo camisa 9. O zagueiro subiu ao ataque, aproveitou um cruzamento rasteiro na área e empatou — levando a partida para a prorrogação em 3 a 3.

Inter de Milão x Barcelona: Frattesi decide e Sommer brilha

Então, veio a prorrogação. A Inter, mesmo com menos gás, acreditou. Inzaghi colocou Frattesi, e ele resolveu. Logo aos 99 minutos, o meia recebeu de Thuram e bateu de primeira para marcar o gol da classificação. Um verdadeiro herói improvável que colocou os nerazzurri na final da Champions League.

O Barça ainda tentou responder, mas o fôlego já era curto. Sommer, o paredão suíço, fez defesas sensacionais até o fim. Com frieza e reflexos apurados, foi o grande nome do jogo ao lado de Yamal.

A partida terminou 4 a 3, mas o espetáculo foi ainda maior do que o placar sugere. Inter de Milão x Barcelona mostraram por que são gigantes da Europa — e deixaram uma semifinal eternizada na memória dos torcedores.

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